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As matérias-primas através da reciclagem de baterias para VE têm menor pegada de carbono


Sal de cobalto vermelho e sal de níquel azul esverdeado obtidos de uma célula de bateria. (Imagem de Valeria Azovskaya, da Aalto University).

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Aalto da Finlândia afirma que a pegada de carbono das matérias-primas obtidas pela reciclagem de baterias de carros elétricos é 38% menor do que a de matérias-primas virgens.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram o ciclo de vida baseado em simulação para contabilizar o consumo de energia e água, bem como as emissões no processo de reciclagem hidrometalúrgica, que normalmente é a fundição.

Este processo normalmente perde lítio e outras matérias-primas. Os novos processos hidrometalúrgicos, por outro lado, separam os metais das baterias dos resíduos por dissolução e permitem a recuperação de todos os metais, mas consomem grandes quantidades de energia e produtos químicos e frequentemente produzem águas residuais contaminadas.

Apesar dessas deficiências, os especialistas encontraram "efeitos colaterais" gerais menores quando os metais da bateria são reciclados, principalmente cobre e alumínio.

No entanto, eles também encontraram áreas problemáticas.

“Percebemos que o uso de hidróxido de sódio como um produto químico neutralizante aumenta significativamente a carga ambiental de nosso processo”, disse Marja Rinne, principal autora do artigo, em um comunicado à mídia.

Dados esses resultados, Rinne e seus colegas propõem o uso de análises de ciclo de vida baseadas em simulação antes que novos processos sejam implementados. Em sua opinião, essas avaliações são úteis para determinar como certas escolhas ou parâmetros afetam os impactos ambientais de um processo, tornando-os uma ferramenta de tomada de decisão eficiente para a indústria e formuladores de políticas.

Com a expectativa da UE de hospedar 30 milhões de carros elétricos até 2030 e com o objetivo de reciclar 95% do cobalto, níquel e cobre e 70% do lítio dos VEs até o final da década, os pesquisadores acreditam que agora é a hora de desenvolver métodos para uma reciclagem alternativa.

“Teremos uma necessidade enorme de reciclagem e temos que encontrar os processos de reciclagem mais viáveis ​​e ecológicos. A pesquisa sobre inovações tecnológicas e seu impacto ambiental andam de mãos dadas”, disse Mari Lundström, co-autora do estudo, no comunicado.

Acesse mais sobre o estudo aqui.

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